Bioinsumos em destaque na Expointer: inovação no campo

O mercado de bioinsumos já movimenta quase R$ 7 bilhões no Brasil e deve crescer ainda mais nos próximos anos. Esse avanço ocorre principalmente devido à demanda por soluções agrícolas menos poluentes, ao aumento da qualidade dos produtos e à maior conscientização dos produtores. Além disso, novas pesquisas ampliam o uso em culturas como café, algodão, citros e arroz irrigado, com destaque para o desenvolvimento de biofungicidas.

Expointer como palco de discussões

Nesse cenário, a Expointer abriu espaço para debater o tema em um painel realizado pela Seapi. O encontro, intitulado “Bioinsumos em foco: qualidade, inovação e futuro no campo”, reuniu especialistas para discutir os caminhos que podem ampliar a adoção dessas soluções no Brasil.

Metas para o Rio Grande do Sul

De acordo com Jackson Brilhante, coordenador do Plano ABC+RS, o desafio é expandir o uso de bioinsumos para 1 milhão de hectares no Estado. No entanto, para alcançar esse objetivo será preciso combater mitos, como a ideia de que os solos gaúchos já dispensariam a reposição de microrganismos. Por outro lado, mesmo com esse obstáculo, o Rio Grande do Sul foi pioneiro em pesquisas na década de 1950, embora hoje apresente a menor taxa de utilização de inoculantes em soja.

Panorama e oportunidades

Especialistas lembram que, apenas em 2024, foram comercializadas 205 milhões de doses de inoculantes de soja, frente a 148 milhões em 2023. Isso confirma o protagonismo do Brasil, líder mundial no uso desse insumo. Em consequência, a expectativa é de que, nos próximos anos, a descoberta de novas espécies, o desenvolvimento de formulações mais resistentes — incluindo tecnologias UV e estabilizantes — e a combinação de microrganismos fortaleçam a eficiência do setor.

Porto Safra e o olhar para o agro sustentável

A evolução dos bioinsumos reforça o papel da ciência e da inovação na construção de uma agricultura mais sustentável. Dessa forma, a Porto Safra acompanha de perto esse movimento, destacando como tecnologias baseadas em microrganismos podem reduzir impactos ambientais e abrir novas fronteiras para a competitividade do agro brasileiro.

Conclusão

Os bioinsumos já não são apenas uma alternativa, mas um componente central da agricultura moderna. Em resumo, o debate na Expointer mostrou que, com pesquisa, inovação e conscientização, o Brasil pode consolidar sua liderança nesse setor estratégico para o futuro do campo.


Érica Resende
Conteúdo – Porto Safra

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