A colheita de caqui terminou na região de Caxias do Sul (RS), segundo boletim da Emater/RS-Ascar. O volume de frutos foi satisfatório, e os produtores armazenaram parte da safra em câmaras frias para abastecer o mercado de forma gradual.
Pomares em dormência após as geadas
Com o fim da safra, os pomares entraram em dormência. Restam poucas folhas após as geadas de inverno. Esse ciclo natural abre espaço para novos manejos e preparação da próxima temporada.
Comercialização ganha ritmo
O caqui armazenado em câmaras frias ajuda a manter os preços estáveis na Ceasa/Serra. Além disso, os produtores notaram melhora nas vendas, principalmente entre as frutas de maior qualidade, que atraem mais consumidores.
Preços variam entre variedades
Na Ceasa, os preços subiram de forma moderada. O caqui Kyoto passou de R$ 3,25 para R$ 3,85/kg. Já a variedade Fuyu aumentou de R$ 3,17 para R$ 3,67/kg. Alguns produtores, entretanto, preferiram armazenar os frutos para negociar em períodos de maior valorização.
Armazenamento exige cuidados e custos
O armazenamento, embora estratégico, gera custos adicionais. Os produtores precisam manter os caquis em sacos de 10 ou 20 kg, com sachês que reduzem os efeitos do etileno. Dessa forma, a conservação se prolonga e a fruta chega ao consumidor com mais qualidade.
Práticas de campo em andamento
Enquanto isso, os produtores iniciaram os trabalhos de inverno. Aplicaram calda sulfocálcica para combater a antracnose e avançaram nas podas preliminares. Essas podas retiram ramos quebrados, mal posicionados e indesejados, preparando os pomares para o próximo ciclo.
O caqui reforça sua importância na fruticultura brasileira. Com logística sustentável, a fruta mantém competitividade e qualidade no mercado.
Érica Resende
Conteúdo – Porto Safra
