A cultura do tomate em Portugal atravessa um período decisivo. Apesar de ter se consolidado como o 3.º maior produtor de tomate da União Europeia, o país perdeu cerca de 10% de participação no mercado europeu, sinalizando queda de competitividade em um setor cada vez mais exigente.
As projeções para 2025 não são animadoras. A redução da área plantada e o atraso no desenvolvimento das lavouras indicam que a produção deve permanecer estagnada, sem grandes avanços em volume. Esse cenário coloca em risco não só a presença portuguesa no mercado europeu, mas também o prestígio internacional construído com a qualidade reconhecida do tomate português, muito valorizado pela indústria transformadora.
A importância global do tomate
O tomate é um dos pilares da agroindústria portuguesa, com forte orientação para exportação e papel relevante na economia agrícola do país. Para manter essa relevância, especialistas apontam a necessidade de superar desafios estruturais: adaptação às mudanças climáticas, mitigação das oscilações de mercado e cooperação entre produtores, indústria e instituições.
Tomates, logística e sustentabilidade
O futuro da cultura do tomate depende não apenas de boas práticas agrícolas, mas também de logística eficiente e de uma cadeia sustentável. É nesse contexto que empresas como a Porto Safra reforçam seu papel, oferecendo soluções logísticas que valorizam a sustentabilidade e fortalecem cadeias agroalimentares seguras, apoiadas pelo Selo Verde.
O tomate continua sendo protagonista no campo em Portugal. Para 2025, o setor enfrenta desafios de competitividade e risco de estagnação da produção. Logística eficiente e sustentabilidade serão fatores decisivos para manter a relevância do tomate português no mercado europeu e internacional.
Érica Resende
Conteúdo – Porto Safra